Você já se perguntou se crianças com dor de cabeça pode ser algo comum? A verdade é que, assim como os adultos, elas também não estão livres dos episódios de cefaleia (dor de intensidade variável em qualquer parte da cabeça) e nem da enxaqueca – cerca de 54% das crianças até 12 anos se queixam com frequência, e em muitos casos não é só uma desculpa para faltar na escola.
A dor de cabeça pode variar de intensidade e duração, e é preciso investigar os motivos do sintoma para resolver o problema pela raiz. Geralmente, os pais e responsáveis pensam logo de cara que é consequência de uma sinusite ou por problemas de visão (um sinal de que está na hora de começar a usar óculos ou trocar o grau da lente atual). Nenhuma das alternativas deve ser descartada, mas é importante saber que podem haver outros motivos.
As causas são diversas: ficar muito tempo sem comer, dias muito quentes, alterações no sono, ranger os dentes e horas usando telas eletrônicas também podem resultar em cefaleia. Nos maiores, uma outra causa comum é o estresse – a pressão na escola com provas, por exemplo, deixa o corpo tenso e reflete em dores de cabeça.
Independente das suspeitas, a criança precisa passar com o pediatra para investigar se existem outras causas mais sérias por trás do sintoma.
Como tratar crianças com dor de cabeça
Por mais que o impulso seja ajudar, NUNCA medique a criança sem orientação do pediatra. O que funciona para você nem sempre vai funcionar para ela. Devemos sempre procurar qual é a causa do sintoma – principalmente se for recorrente – que pode ser simples ou resultado de algo mais sério, como enxaqueca. Só então, devemos iniciar o tratamento, que pode não ser necessariamente medicamentoso.
Tudo vai depender do tipo da dor de cabeça: quando ela é a própria doença, classificamos como primária; mas quando ela é apenas um sintoma de uma doença sistêmica, a chamamos de secundária. Para identificar, vamos analisar como dói, de qual lado, quando a crise aparece, se a dor é acompanhada de outras reações, dentre outros sinais do corpo.
Em alguns casos, a criança deve passar por uma mudança no estilo de vida, com mais atividade física, rotina de sono e alimentação adequada, por exemplo. Em outros, é necessário tratar o ponto central do problema, como ansiedade, déficit de atenção, obesidade, bruxismo ou a doença fisiológica que a está causando.
Ao perceber queixas de dor de cabeça no seu filho, procure sempre a orientação do pediatra, que vai avaliar as possíveis causas, indicar o tratamento ideal para aliviar o desconforto, ou encaminhar para o especialista, conforme a necessidade. Agende sua consulta com um de nossos pediatras e acompanhe a saúde do seu pequeno!