Em meio a tantas opções de fast food e produtos industrializados, adicionados a uma rotina atarefada, ter um cardápio variado, saudável e nutritivo para os pequenos parece um desafio, não é? Mas a verdade é que introduzir frutas, legumes e verduras na alimentação infantil é necessário e pode ser mais fácil quando a família se dispõe a fazer o mesmo, já que os pais são os verdadeiros espelhos das crianças.
Em 16 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Alimentação, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, que visa chamar a atenção para alimentação e nutrição. Ou seja, nosso blog dessa semana não podia ser outro!
Ter uma alimentação saudável, colorida e balanceada promove a saúde, o bom crescimento e desenvolvimento das crianças, além de evitar doenças e deficiências nutricionais. E como colocar em prática? Mantenha uma rotina de horários, não pule as refeições e nem as troque por lanches e alimentos ultraprocessados (salgadinhos, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, etc.).
Você sabia que para aceitar um novo alimento a criança precisa experimentá-lo pelo menos de 8-10 vezes? É o que afirma o Ministério da Saúde. Então tenha paciência, ofereça mais de uma vez o alimento e estimule soltando a criatividade: corte as frutas em formatos lúdicos, monte os pratos de forma divertida e, quando possível, chame a criançada para ajudar no preparo.
E não se esqueça: o maior incentivo é o exemplo dos pais – o que você come, naturalmente seu filho vai comer. Além disso, não use sobremesa como recompensa e evite distrações no momento da refeição (eletrônicos) – a gente sabe que é difícil, viu? Mas tente aos poucos mudar este hábito!
Criança saudável = adulto saudável
Falando em hábitos, saiba que os primeiros anos são essenciais para o desenvolvimento das crianças! A forma como os alimentos são oferecidos influencia na formação do paladar delas e na relação que terão com a comida.
E esse processo começa desde o aleitamento materno, que deve ser exclusivo até os seis meses. Não há evidências de que existam vantagens na introdução precoce de outros alimentos; portanto, o processo deve ter início no momento certo – ou seja, cada fase de alimentação do pequeno é importante.
Falando da obesidade infantil, vale lembrar que em 2008 uma em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, estava acima do peso no país, segundo o IBGE. Fatores que levam o sobrepeso infantil podem acompanhar a criança até a fase adulta e gerar muitas complicações.
Tudo é questão de equilíbrio – uma alimentação infantil saudável, aliada a atividades físicas, contribui para a melhora da qualidade de vida em longo prazo, evita doenças e promove a nutrição correta.
Vamos aproveitar o Dia Mundial da Alimentação para adotar nossas dicas, mudar alguns hábitos e investir com carinho na saúde de toda família? E lembre-se: sempre consulte o pediatra geral ou endocrinopediatra para tirar todas as dúvidas que envolvem a alimentação do pequeno!