Precisamos parar de acreditar nos pitacos de que “seu leite está fraco”. Ou, até mesmo, achar que tem pouco leite, desistir e já iniciar a fórmula desde cedo – é aí que vemos a importância de uma especialista de amamentação antes e depois do parto, sabia?
Com informação confiável, baseada em dados científicos, passados por pessoas que estudam sobre o tema, as mamães vão conseguir compreender que não há motivo de indicação de leite artificial ao bebê com a justificativa de que o leite materno esteja fraco.
A verdade é que o líquido poderoso muda durante o processo de lactação, e existem fases do leite materno. Em cada uma delas há uma característica nutricional diferente e essencial para a mãe e para o bebê, é uma “mutação” do bem, podemos dizer! Além disso, na maioria dos casos, o bebê chora porque está se adaptando à rotina de amamentação, e não porque ele sente fome o tempo inteiro.
As fases do leite materno se iniciam pelo colostro, que é a primeira secreção. É de fundamental importância para o sistema imunológico do bebê! E pelo seu baixo volume causa questionamento nas mamães. Porém, não se deixe enganar, porque ele é muito nutritivo e cada gota importa; ocorre no momento do nascimento até quinto dia pós-parto.
Já o leite de transição inicia-se na apojadura (descida do leite) e vai até 15 dias após o parto; a coloração é mais esbranquiçada, seu volume aumenta e o teor de gorduras e calorias é maior.
O leite maduro, última fase, apresenta diferentes características ao longo da mamada e possui vitaminas, minerais e proteínas essenciais que contribuem para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê.
E nunca é demais frisar: é recomendado o aleitamento materno exclusivo nos 6 primeiros meses de vida, podendo ser prolongado até 2 anos ou mais – ele não vai virar água, essa fase não existe!
Os benefícios da amamentação superam a Covid-19
Em tempos de pandemia, uma das principais preocupações entre as mães lactantes continua sendo o perigo de infecção da Covid-19 na fase de amamentação.
Conforme já comentamos por aqui, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) afirma que o aleitamento pode ser mantido: “Os benefícios da amamentação superam os riscos de transmissão da COVID-19”, explica a SBP.
Para as mamães que estão amamentando nesse momento:
• Lave sempre as mãos antes de tocar no seu bebê;
• No caso das que estão com o novo coronavírus ou sintomas respiratórios, use máscara durante a amamentação;
• A amamentação pode ser difícil fisicamente e emocionalmente, por isso, tendo dúvidas e medos, fale com o especialista ou consultora de amamentação;
Entre em contato conosco e marque uma consulta, vamos falar sobre todo o universo da amamentação desde o pré-natal: (11) 95698-8076 (WhatsApp).