À medida que vão crescendo, as crianças ficam mais curiosas – querem pular no sofá, explorar a casa e fazer estripulias. Mas é preciso ficar atento para que essa curiosidade não se torne uma ameaça, principalmente nos tempos atuais, em que os pequenos estão passando mais tempo dentro de casa – é preciso redobrar os cuidados com os acidentes domésticos, incluindo a queda de crianças.
As quedas, assim como qualquer outro acidente, acontecem em questões de segundos. Por isso, quanto mais seguro e supervisionado for o ambiente, melhor será para preservar a saúde da criança e evitar qualquer imprevisto.
O Ministério da Saúde disponibiliza uma caderneta com orientações para pais e responsáveis em diversas situações, inclusive para queda de crianças. Recentemente as dicas foram relembradas nas redes sociais da pasta para alertar a população.
Como evitar queda de crianças em casa
Do nascimento até os seis meses, é importante que o berço seja protegido ou cercado com grades altas, no máximo, 6 cm entre as barras, para evitar que o bebê sofra quedas. Nunca deixe o pequeno em cima de móveis, nem que seja “rapidinho” – afinal, em poucos segundos podem acontecer acidentes.
Nunca coloque o bebê conforto em lugares altos, em superfícies lisas e escorregadias. E lembre-se sempre de afivelar os cintos de segurança quando o bebê estiver sentado no suporte. Em casa, é importante instalar barreiras de proteção nas escadas, redes ou grades nas janelas e varandas.
Para os maiorzinhos, lembre-se:
- Não é recomendável que crianças menores de 6 anos durmam em camas do tipo beliche;
- Ao brincar de patins, skate ou bicicleta, o pequeno deve sempre usar os equipamentos de proteção, como capacete, joelheira e cotoveleira;
- Nunca deixe que a criança brinque em lajes, terraços e varandas que não tenham nenhum tipo de proteção;
- Não deixe o pequeno sob os cuidados de outra criança!
O que fazer quando a criança cai e bate a cabeça?
Depois de uma queda, principalmente quando a criança bate a cabeça, é preciso observar as reações entre 24 e 48 horas – principalmente nas seis primeiras horas após o trauma.
A criança perdeu a consciência? Teve galos? Apresentou sangramento no nariz ou ouvido? Ficou sonolenta ou vomitou? Qualquer alteração no comportamento é um sinal de alarme, e deve ser avaliado por um médico.
Atitudes simples podem salvar vidas e evitar complicações e sequelas. Deixe sempre as crianças sob supervisão de um adulto, mesmo que as maiores já estejam mais confiantes e independentes!