Existem preocupações além da pandemia do novo coronavírus. Uma delas é a paralisia infantil, doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus (poliomielite), que pode levar à paralisia muscular – geralmente nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. E como preveni-la? Com a eficiente VACINAÇÃO, única forma de proteção contra à doença!
E por que este é o tema do nosso blog? Primeiramente porque a campanha de imunização contra a poliomielite iniciou-se neste mês, em outubro de 2020 em todo o país, e visa vacinar 11 milhões de crianças de até cinco anos de idade. As doses serão distribuídas até o dia 30 de outubro, contando também com o dia de mobilização nacional, em 17 de outubro.
Outro grande motivo é o que sempre destacamos, infelizmente: a baixa procura de imunização das nossas crianças. Este ano, por exemplo, pela primeira vez no século o Brasil não atingiu meta para nenhuma das principais vacinas infantis indicadas para menores de um ano, que já conhecemos e são muito importantes. Se desejamos muito que a vacina contra à Covid-19 saia, então por que também não darmos a devida importância para as vacinas que já existem e são essenciais para que determinadas doenças não voltem? Vamos refletir e vacinar, sim, as crianças!
Em 2016, o Brasil passou a participar do programa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação global do vírus da poliomielite. Desde então, a vacina é aplicada em três doses injetáveis (Vacina Inativada Poliomielite – VIP) em crianças de 2, 4 e 6 meses; e administrada em gotas (Vacina Oral Poliomielite – VOP) como dose de reforço.
Como vacinar o meu filho em tempos de pandemia?
Mesmo com a quarentena, é importante levar os pequenos ao posto de saúde mais próximo, seguindo as recomendações de distanciamento social no local e higiene das mãos. Os profissionais da saúde foram orientados a realizar triagem de pessoas com sintomas respiratórios e administrar as vacinas em locais abertos e ventilados.
Além disso, é possível ligar no posto de saúde para verificar se há indicação de um horário mais tranquilo para a vacinação, pois alguns locais estão adotando este método. Chegando em casa, coloque as suas roupas e as do pequeno para lavar e tomem banho.
O Ministério da Saúde informou que não há contraindicação para vacinar crianças que foram infectadas pelo novo coronavírus, e reiterou que somente um familiar deve acompanhar o pequeno no momento da aplicação da dose, a fim de evitar aglomerações.
Poliomielite: sintomas e criação da vacina
Os principais sintomas da poliomielite são: febre, dor de cabeça, na garganta e no corpo, vômitos, espasmos e rigidez na nuca; nos casos mais graves, pode ocorrer a súbita deficiência motora e assimetria muscular.
Por se tratarem de sintomas similares à diversas outras doenças, é importante consultar um médico para realizar o diagnóstico correto sempre que houver algum sinal. Até o momento não existe tratamento específico para a pólio, e os sintomas são aliviados por meio de medicamentos de acordo com o quadro clínico.
E você sabe quem criou a importante vacina contra a poliomielite? Foi o médico e pesquisador polonês Albert Sabin, durante a década de 1960. Por mais de 60 anos ele se dedicou ao estudo de doenças infecciosas e se tornou referência mundial no assunto.
Ou seja, em um mundo que podemos contar com a prevenção da poliomielite, e em um país como o Brasil que tem um dos melhores programas de vacinação gratuita, não há motivos para deixar de vacinar o seu filho!
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