Você já vacinou seu filho contra o HPV (Papilomavírus Humano)? Ele é considerado a doença sexualmente transmissível com mais casos no mundo, e além de câncer de colo de útero nas meninas, também pode causar câncer nos meninos. Para combater a desinformação, em 4 de março celebramos o Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV.
O HPV é transmitido através do contato direto com pele e mucosas, e já soma cerca de 200 tipos diferentes de vírus – sendo que 13 deles podem evoluir para câncer. O câncer de colo de útero, terceiro mais diagnosticado em 2020, não é a única consequência da contaminação.
Homens, mulheres e adolescentes de qualquer idade podem pegar e desenvolver verrugas e cânceres no colo do útero, vulva, pênis, ânus, boca e garganta. Por isso, meninas e meninos também devem ser vacinados contra o HPV.
Como prevenir o HPV?
A melhor forma de prevenir é vacinando: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos podem tomar a vacina contra o HPV gratuitamente no SUS. A imunização previne cerca de 90% das verrugas genitais e 70% dos casos de câncer no colo do útero; portanto, não deixe de levar o seu filho até o posto mais próximo!
A faixa etária escolhida pelo Ministério da Saúde é para dar prioridade para quem ainda não iniciou as atividades sexuais, evitando assim a contaminação dessas pessoas.
Mesmo que o adolescente já tenha passado da idade prioritária e já tenha iniciado a vida sexual, pode – e deve – receber a imunização contra o HPV.
Por que vacinar?
Independente da idade, usar preservativos em todas as relações sexuais previne diversas doenças, inclusive o HPV – as chances de se infectar são menores, mas não são nulas. Por isso, além da barreira física, a vacinação continua sendo o item mais importante no combate à doença.
Uma pesquisa escocesa concluiu que a vacina contra o HPV reduziu a incidência de câncer de colo de útero em 89%. O número é motivador!
Não tenha medo de efeitos colaterais no seu filho; a imunização é segura, não causa a doença, é extremamente necessária e recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Vacinar é um ato de amor. Atualize a carteirinha de imunização do seu pequeno e consulte o pediatra regularmente para tirar dúvidas!