Os bebês são tão pequenininhos e frágeis, e quando aparece uma manchinha, uma coceira, um espirro, ou qualquer sinal diferente na pele, os pais já ficam preocupados. Será que é sinal de alergia no bebê?
Durante os primeiros meses de vida, o sistema imunológico do bebê ainda está em desenvolvimento, e tudo pode ficar mais sensível – tanto a pele, quanto o sistema respiratório e digestivo, por exemplo. Por isso, é preciso prestar atenção nos detalhes – afinal, os bebês ainda não conseguem se comunicar com clareza sobre o incômodo.
Como identificar a alergia no bebê?
A criança pode apresentar pele muito seca, irritação, coceira em excesso, choro, irritabilidade e cocô com sangue. Porém, é importante ressaltar que nem tudo o que coça é alergia no bebê, e nem toda alteração no cocô é alergia alimentar! Se você está na dúvida, se sente inseguro em relação a essas queixas, é hora de consultar o pediatra ou o alergista e tirar as dúvidas.
A gama de alergias é grande, assim como condições benignas não alérgicas também são comuns em bebês. Seja para um diagnóstico preciso ou até para descartar e acalmar o coração aflito dos cuidadores, mantenha o acompanhamento regular com o pediatra.
Entre os tipos de alergia no bebê estão:
- Respiratória, causada por asma ou rinite;
- Alergia alimentar;
- Dermatite atópica, que pode ser desencadeada por substâncias perfumadas, tecidos de lã e fibra sintética, banhos longos e com água muito quente, estresse, poluição e mudança de temperatura.
E ah, filhos de pais alérgicos também podem sofrer com a mesma condição, mas não é uma regra, ok?
Ao identificar os sinais, tente ficar calmo e procurar o atendimento médico, para que o pediatra investigue a causa e trate corretamente a alergia no bebê.
Alimentação da mãe não é responsável pela alergia no bebê
Durante o período de amamentação, surgem muitos palpites e comentários que podem, inclusive, mais atrapalhar do que ajudar. Um deles é dizer que o que a mãe come ajuda a desencadear a alergia no bebê – não é verdade, tá bom? Pode ficar tranquila.
Mas claro, a alimentação da mãe durante a amamentação deve ser bem variada e saudável, evitando o excesso de açúcares, gorduras e alimentos industrializados – hábitos que devem ser levados para a vida de toda a família, em todas as fases da vida.
Portanto, a lactante não deve fazer restrição de ovos ou leite, por exemplo, para “prevenir” a alergia no bebê. Muito pelo contrário: essas restrições podem tornar o puerpério muito mais difícil.
E reforçando: em casos de alergia, não medique seu bebê com remédios ou pomadas por conta própria! Procure o atendimento médico para o tratamento correto do caso. Estou à disposição para te auxiliar com esses cuidados; agende sua consulta pelo nosso WhatsApp!