A ginecomastia se caracteriza pelo aumento das glândulas mamárias nos meninos. A condição pode acontecer durante a infância – minipuberdade -, adolescência e até mesmo em idosos. Porém, é muito mais comum na puberdade, e pode acometer cerca de 60% dos meninos.
Na maior parte dos casos, a ginecomastia tem relação com as alterações hormonais da puberdade, mas também pode ser causada por doença em algum órgão, como nos testículos, tireoide e fígado, ou uso de medicamento. Ainda não se sabe ao certo se há influência genética para o aumento das glândulas mamárias nos meninos, mas cerca da metade dos casos tem histórico familiar.
Uma confusão que geralmente acontece é achar que a ginecomastia está relacionada com a obesidade infantil. No caso de meninos com obesidade, o que acontece é o aumento de gordura na região da mama, o que dá a falsa impressão da condição – lembrando que a obesidade também necessita de acompanhamento com o endócrino-pediatra.
A ginecomastia não é algo que costuma desencadear complicações, mas merece uma atenção especial se sair secreção pelos mamilos, se apresentar sinais de inflamação, dor e se afetar o comportamento social do garoto e influenciar a autoestima.
Existe tratamento para ginecomastia?
A condição pode ser bastante incômoda para alguns meninos – pode causar desconforto, afetar a vida social, o desempenho escolar e pode prejudicar a prática de esportes.
Em boa parte dos casos, a ginecomastia não necessita de tratamento e se resolve sozinha, mas é preciso avaliar o que está desencadeando a condição para indicar um tratamento, se for necessário. Portanto, é importante manter o acompanhamento com o endócrino-pediatra, principalmente durante a puberdade – um momento de mudanças importantes que merecem atenção.
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