Você já reparou como o seu filho costuma se sentar, fazer atividades físicas ou até mesmo se ele fica muito tempo em uma só posição? A má postura da criança pode interferir na qualidade de vida durante a adolescência e, principalmente, na vida adulta!
Cada vez mais é comum receber no consultório crianças entre 8 e 12 anos com condições que afetam a coluna. As dores na coluna, de cabeça, formigamento e barriga acentuada são alguns dos sintomas mais relatados pelos pais e cuidadores. Em longo prazo, a má postura da criança pode desencadear doenças como cifose postural, hiperlordose e retificação da coluna cervical.
Além dessas condições causarem dores e afetarem a qualidade de vida, elas podem seguir até a vida adulta se não houver tratamento adequado e mudanças de hábitos.
Hábitos responsáveis pela má postura
O uso excessivo de telas, como tablets, smartphones e muito tempo de televisão são alguns dos responsáveis pela má postura da criança. Isso porque a criança ou adolescente costuma ficar muito tempo em uma única posição, ou até mesmo em posições que parecem “confortáveis” para eles, mas na verdade só estão prejudicando a postura e a coluna.
Porém, não são apenas os aparelhos eletrônicos os vilões: sentar-se de forma incorreta ou em W, fazer exercícios de forma errada e até mesmo carregar a mochila escolar com muito peso também podem prejudicar a coluna da criança.
A má postura da criança precisa ser corrigida
Assim que os pais e cuidadores notarem a má postura da criança, é essencial que busquem a avaliação e tratamento com um ortopedista pediátrico e fisioterapeuta. Esse tratamento precoce ajudará a evitar lesões que podem ser um problema na vida adulta e até mesmo interferir no crescimento.
Em caso de dores e desconforto, podemos até receitar medicações que aliviam os sintomas, mas não é a medicação que tratará a condição – ela apenas melhora o desconforto. O mais recomendado pelos profissionais envolvidos no tratamento sempre será a mudança de hábitos: ficar menos tempo em frente às telas, sentar-se corretamente, não carregar peso em excesso na mochila e fazer atividades físicas com orientação de um instrutor físico.
Vale ressaltar: não dê medicações para o seu filho sem a orientação do pediatra ou ortopedista pediátrico. Além disso, o tratamento pode ser diferente para cada criança – afinal, elas são únicas!
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