Tenho diabetes, e agora?

Postado em 17 de setembro de 2021 por .

Receber o diagnóstico de diabetes pode nos impactar, independente do momento da vida em que estamos: infância, adolescência, adulto ou idoso. São tantas informações e dúvidas que recebemos neste momento que podem implicar em mudanças na nossa rotina (exames, monitoramento da glicemia, alimentação e prática de atividades físicas), que nos deixam confusos sobre o que é mais importante ou qual caminho seguir. 

Somado a isso, somos bombardeados de informações a todo tempo pela mídia, familiares e amigos, que ficamos com a impressão de que o tratamento do diabetes é algo complexo e difícil de ser feito. 

A importância do nutricionista e educador em diabetes no tratamento

Profissionais especializados na área poderão lhe ajudar neste momento. O papel do educador em diabetes é esclarecer as suas dúvidas e lhe ajudar nos desafios relacionados ao tratamento no dia a dia. Por exemplo: como monitorar a glicemia, o que fazer em momentos de hipo ou hiperglicemia, e como prevenir as complicações. Além disso, ele fará uma ponte com os demais profissionais, como o endócrino, nutricionista e educador físico. 

É importante que o nutricionista seja também um educador em diabetes, pois assim ele poderá auxiliar melhor o seu tratamento, de uma forma global, e orientar quanto ao seu autocuidado, com o objetivo de manter a qualidade de vida através da alimentação e do controle glicêmico.  

Independente do tipo de diabetes (1, 2 ou gestacional), é fundamental monitorar a glicemia rotineiramente, em alguns períodos do dia, e anotar no diário de glicemia – há versões em papel e em aplicativos. Deste modo, o seu tratamento será mais personalizado com a dose, tipo e quantidade de medicamento oral ou insulina, modificações alimentares (quais alimentos, quantidade e horários) e exercícios físicos (intensidade, frequência e tipo).  

Alimentação da pessoa com diabetes

diabetes

Sobre a alimentação, existem algumas estratégias nutricionais que podem ser utilizadas, como a contagem de carboidratos ou a lista de equivalentes alimentares, para quem estiver em um esquema de insulina – tanto no diabetes tipo 1 como no tipo 2 -, e o plano alimentar individualizado para o diabetes tipo 2, sempre aliado ao controle glicêmico e a prática de atividade física. 

Vale ressaltar que não existe uma recomendação nutricional única ou um plano alimentar ideal. O nutricionista educador em diabetes irá lhe auxiliar – de acordo com os seus objetivos, a adequar e personalizar as recomendações nutricionais levando em conta a idade, rotina, cultura, referências alimentares, medicamentos, esquema de insulina, exames de sangue e atividade física -, de modo a sugerir a melhor estratégia nutricional (plano alimentar, metas, contagem de carboidratos), que seja viável para seguir com mudanças graduais e respeitando a sua individualidade. 

Se você tem dúvidas ou quer entender mais sobre o tratamento do diabetes no dia a dia, como prevenir as complicações, monitorar a glicemia, o que fazer em caso de hipo e hiperglicemia e qual a melhor estratégia nutricional a seguir, adaptada a sua rotina e necessidade, agende um atendimento comigo na Clínica Pueritia!